[TECH] Biometria deve reforçar a segurança em caixas eletrônicos.
Bradesco, Itaú e Unibanco, os três maiores bancos privados do Brasil, decidiram reforçar o combate às fraudes no saque de dinheiro, tirando do papel projetos que dificultam a ação de criminosos. Neste mês, os primeiros caixas eletrônicos com sensores para leitura da mão começaram a ser implantados pelo Bradesco em São Paulo e no Rio.
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Caixa eletrônico do banco Bradesco faz leitura biométrica das veias da palma da mão |
Tecnicamente, os especialistas chamam de "biometria" o uso de características físicas e comportamentais (impressões digitais, por exemplo) em mecanismos de identificação. A introdução da biometria em caixas eletrônicos neste ano coloca finalmente o que já foi instrumento de ficção científica no dia-a-dia do brasileiro.
O Bradesco, maior banco privado do país, inaugurou neste mês terminais de auto-atendimento com sensores que lêem as veias da mão de seu cliente para evitar crimes. Outros bancos também estão investindo em pesquisa na área, mas tratam o assunto com cuidado estratégico.
O Itaú confirmou a futura implantação de tecnologia biométrica, mas evitou dar detalhes, como a data de estréia e as características da tecnologia. Segundo a Folha Online apurou, o Unibanco fez testes recentes com reconhecimento da íris.
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Aparelhos que lêem a íris para controle de acesso estão cada vez mais freqüentes |
Caso não haja rejeição por parte dos clientes, a previsão é configurar os 24 mil terminais no Brasil com leitor biométrico até o final de 2010.
Segundo o vice-presidente executivo do Bradesco, Laércio Albino Cezar, em 2006 o banco investiu R$ 1,5 bilhão em tecnologia de segurança, sendo grande parte desse montante destinado à biometria. Ele diz que os gastos com biometria não serão transferidos aos clientes.
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"Minority Report", com Tom Cruise, exibe biometria sombria em mundo da vigilância |
De acordo com a atendente Maria Isabel Pereira, responsável por apresentar o sensor biométrico aos clientes da agência do Trianon, os freqüentadores ainda demonstram receio com a novidade.
"A maioria quer saber o que acontece se criminosos, mesmo assim, deceparem a mão deles." O banco explica que, neste caso, a máquina não dará acesso, já que é preciso circular sangue nas veias da palma da mão para o reconhecimento.
DIÓGENES MUNIZ
da Folha Online
Technorati Tags: biometria, caixa, eletrônico, segurança, banco
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