[HUMANS]
Mão biônica permite movimento realista dos dedos
Uma empresa da Escócia desenvolveu a mais moderna mão biônica já feita, com cinco dedos que se movem de forma independente, com motores próprios, e com articulações parecidas com as de dedos de verdade. A novidade da i-LIMB permite que ela tenha uma "pegada" mais firme do que outras mãos artificiais hoje no mercado, que em geral têm apenas dois dedos e um dedão.
Um homem que sofreu um acidente industrial há quase 30 anos foi o primeiro a receber a nova mão biônica e disse estar muito satisfeito. Desde que perdeu sua mão direita, Donald MacKillop testou uma série de mãos diferentes, mas, segundo ele, nenhuma chega perto da i-LIMB.
"É inacreditável. É tão parecido com ter dedos, você pode fazer tudo com ela", disse. "É porque os dedos (da prótese) podem envolver as coisas, isso facilita muito a vida".
A i-LIMB foi desenvolvida pela companhia Touch Bionics, e está sendo testada no Centro Nacional de Próteses da Strathclyde University, na Escócia.
Segundo o especialista em próteses Bill Dykes, a nova mão representou um salto tecnológico, mas em poucos anos devem ser criadas próteses ainda melhores.
Britânica dá à luz três bebês em dois úteros
Uma mulher britânica com útero duplo deu à luz três bebês utilizando ambos os órgãos, em um caso que pode ser único no mundo, informaram especialistas nesta quinta-feira.
Hannah Kersey, 24 anos, nasceu com útero duplo, mas os médicos disseram que seria improvável que ela engravidasse utilizando os dois. No entanto, no último mês de setembro ela deu à luz três crianças, duas desenvolvidas em um útero e a terceira em outro.
As gêmeas Ruby e Tilly foram as primeiras a vir ao mundo, depois nasceu Grace, que se desenvolveu em outro útero. As três nasceram prematuras no hospital de Southmead, na cidade de Bristol. Segundo as autoridades médicas, as crianças devem permanecer internadas durante nove semanas.
Segundo Kersey, os bebês foram concebidos em dois óvulos fertilizados aos mesmo tempo. A
mãe disse à imprensa britânica que os médicos a haviam advertido, antes dela ficar grávida, que ela teria três opções, abortar os três fetos, abortar as gêmeas e ficar com apenas um bebê, ou ficar com todos, assumindo o risco.
"Foi uma posição terrível, mas imediatamente soube que não poderia acabar com a vida de nenhum dos meus bebês, por isso decidi ficar com os três", afirmou Kersey. Segundo especialistas, nos últimos 100 anos, apenas 70 mulheres ficaram grávidas com úteros duplo.